terça-feira, 18 de agosto de 2009

Me sinto em casa em qualquer lugar, mas sou turista em todos...

Segunda, terça, quarta, quinta...
Mais uma semana em casa, eu posso, eu que dito as minhas regras, o que fazer e quando fazer.
Uma forma sutil de viver e não me parece errada, embora as vezes os meus professores achem. Três anos depois eu ainda penso do mesmo jeito, encontrei um monte de gente pirada.Então seguimos em frente, e eu não me importo mais com diferenças.
E eu sei que ainda sou turista, não fico em lugar nenhum por muito tempo e nem mesmo meus pensamentos permanecem iguais. E agora tudo o que um dia foi novidade prá mim já é comum, ruas que eu já conheço e rostos familiares, isso é bom, não estou mais perdida, tá mas aí agente dorme e acorda e onde estão as novidades??
E os dias passam e as coisas não irão mudar necessariamente. Todo mundo parece igual.

Diga o que disser
Faça o que fizer
Sinta o que sentir
Desde que seja real
Eu disse: leve o que tem que levar
E dê o que der
Somente seja quem você quer
Desde que seja real

Milonga

Te peguei pelos dedos
Pra dançar enquanto o sol demora
Para chegar trazendo aurora
E a luz que cega e me dá medo
E como um torpedo
cada dobra conta histórias
De muitas delas sinto medo
São muitos enrredos
Enrolados e embriagados como nós
Tão a sós, como nós, tão a sós
Porque você insiste em dizer que ainda existe vida sem você?
(Quando você não esperar vai doer e eu sei como vai doer e vai passar como passou por mim e fazer com que se sinta assim, como eu sinto)
Porque você insiste em dizer que ainda existe vida sem você?
(Como eu vejo como eu vivo como eu não canso de tentar eu sei que vai ouvir, eu sei que vai lembrar, vai rezar pra esquecer, vai pedir pra esquecer, mas eu não vou deixar, eu não vou deixar)