sábado, 30 de janeiro de 2010

Estamos longe.

Ele faz parte da realidade que eu queria prá mim, mas que não é possível.
Então agente tenta esquecer ou se convencer que isso é o melhor, se afastar. Mas como vou fazer isso se é o que eu mais desejei prá mim. Agente fica nessa realidade, uma realidade que machuca e não para.
Somos livres e ao mesmo tempo aprisionados.
Vem como uma chuva de verão...
Surge simplesmente e vai embora quando bem entende. Não sei por que persisto nisso.
Persisto em acreditar apenas...
Nada mais...
e é esse "nada mais" que me angustia é esse dueto "de nada mais" com "uma espera sem fim"...
Eu tô tentando não me importar mais,
tente entender também, junto comigo...
você é o melhor e o pior prá mim.

Que venha fevereiro

Último dia do mês de janeiro...
Minhas vontades repentinas, minhas necessidades absurdas, minha sede de modificação e resultados é um problema prá quem convive comigo e prá quem quer fazer parte da minha vida. Eu não tenho raíz, aprendi a ser uma "alcebíades" da vida, prefiro ser só eu e o resto do mundo, eu e o turbilhão de possilibilidades que o mundo me oferece, a estabilidade me aprisiona.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Pensando sobre o que escrever hoje, lembrei de uma cena de supermercado...
"Gentileza gera gentileza."
...(momento de pausa, assistindo o zina xD)

Voltando ao assunto...
A minha intenção ao escrever isso é apenas refletir sobre os benefícios da gentileza e da boa educação. Cena surpreendente aconteceu quando me deparei no supermercado com uma senhora de cabelos prateados e voz mansa travando a fila que aguardava o caixa rápido.
Em seguida surge um funcionário que delicadamente pede licença a ela pois tinha que passar rapidamente com três caixas sobre os ombros. A senhora, que aparentava delicadeza, se dirige ao rapaz de forma arrogante e lhe diz que daquele local não sairia e que ele se colocasse em seu lugar. O que ela ganhou?
Nada, e além de não ganhar nada foi grosseira e deselgante com um trabalhador que deve ter se sentido, naquele momento, inferiorizado pela forma que foi tratado.
Acho um absurdo esse tipo de atitude, ainda mais quando isso parte de pessoas idosas e que deveriam nos servir como modelo, pois não são raras as vezes em que nós jovens somos usados como exemplo quando o assunto é má educação. Não importa o trabalho que você execute, o grau de instrução que você tem, as roupas que você veste, cordialidade tinha que virar moda e essa qualidade faz de qualquer pessoa um ser humano magnifico. Acho que ser humano é isso, tratar os outros como gostaria de ser tratado.


mais um dia que não passou em branco...
(eu encontro as minhas respostas, NÃO É SÓ ISSO)

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Dois dias atrás eu voltava prá casa e, enquanto o tempo passava, eu observava aquela porção de gente estranha no ônibus. Todos cansados, ouvindo suas músicas, com o olhar perdido e eu ali parada, me equilibrando e lendo os poemas estampados nas janelas do Cohab. Numa das janelas noto uma moça de cabelos lisos e loiros, concentrada, por um instante imaginei que fosse uma quarentona que dormia no banco. Ela levava em suas mão algo que não era estranho, só que prá mim era curioso, suas mãos teciam rapidamente um guardanapo, crochê, se não estivessemos em 2010 juraria que ela logo iria se casar. Como em outros tempos...
as moças já nasciam sabendo bordar, costurar e logo na adolescência casavam-se. Hoje as meninas fazem jiu-jitsu, lêem cama sutra, trabalham de seguranças e por aí vai. Na realidade não importa o que fazem ou como pensam, o que achei interessante é que todas, tanto as moças de antigamente quanto as gurias da geração y, buscam um ponto de equílibrio no meio de toda essa confusão da vida urbana, o contraste é interessante, senhoras dançando funk e moças fazendo crochê.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

"Dorme agora, é só o vento lá fora."

Impossível seria não postar alguma coisa sobre um homem maravilhoso que se tornou parte da minha história. Hoje ele se foi...
Toda a perda é dolorosa mas essa me abalou tanto...
Quem sabe pelo fato de ele ter sido o cara me deu chá quando eu estava doente, que se preocupava quando eu ou a Denise não aparecíamos no pátio de casa, aquele que dava o limãozinho prá tomar com mel, que colocava as cortinas, que espantava os bichos dos quais tinhamos medo. Ele era bem mais que o vizinho do fundo da minha casa. Foram dois anos de convivência, de conversas, de doação e de oração por que sabíamos o quanto sua saúde era frágil. Talvés eu não disse à ele a importância que ele tinha para nós (eu e Denise) ou não tenha feito isso da maneira que ele certamente merecia, mas hoje quando recebi a notícia o vazio foi imenso, foi como perder uma página importante do livro da minha vida.
"Quem é de verdade sabe quem é de mentira."

A questão sempre é o tempo. Ou sobra ou falta. Eu fico com a segunda opção.
No meu caso o problema é o sono, poderia aproveitar bem mais o período da manhã. De certa forma eu sei que tudo o que está acontecendo comigo hoje é provisório. As vezes eu penso em abrir mão de muitas coisas durante esse ano afim de obter outras no ano que vem.

"Meu mundo está fechado prá visitação."
Não posso perder tempo, com nada nem ninguém. Ou compartilho, somo ou sinto muito e é só.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

White Flag

Mais um dia ou um dia a mais?
hehehe
Não tenho nenhuma pretensão prá hoje, a tarde como sempre vai passar rápido. A rotina vai me devorar. Será que é só isso mesmo?
Sinto uma vontade louca de mudar os rumos a todo instante. O que fazia sentido não faz mais.
Será que é só isso mesmo?
O que, além da minhas pernas, me move?
SERÁ QUE É SÓ ISSO MESMO?
Se alguém tem a resposta, por favor, não guarde para si.
Eu me rendo.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Janeiro de 2010

É curioso o quanto eu me apego ao passado. Sinto muita saudade de outros tempos e ainda insisto na idéia de que poderia ser diferente.
Todo recomeço é bom, nas histórias os finais é que costumam ser tristes, daí agente vira a página e recomeça. Comigo sempre é assim, três meses após ter vindo prá cá eu me pergunto como seria se eu ainda insistisse em permanecer em são borja já que aquele final de semestre estava tão tumultuado com meus problemas de saúde. Tenho agora uma página em branco, novinha, pronta prá eu começar a escrever outra história, e acho que já comecei, mas mesmo assim as vezes eu volto a páginas passadas e ainda sonho em dar continuidade a aquela história que, prá mim, ainda merece um outro fim.
Pouco a pouco organizo minha vida novamente, celebro todo dia as possibilidades que tenho, as pessoas que conheci e as oportunidades que recebi.